A inconstância do ser é algo que me persegue (na verdade a todos).
Escolhas inconscientes, lugares inusitados e reações incomuns. E no meio de tudo isso (re)encontros explosivos.
Caminhando pelas ruas históricas a escolha foi comum: um lugar, a boa companhia e o momento de descontração... Até aí tudo bem, coisas que sempre buscamos ao final do dia. Ou não ... pois no meio de tudo isso pode acontecer um (re)encontro.
(re)Ver pessoas é sempre bom, e ás vezes anestesiante. Não há a real necessidade de troca de palavras (muito embora eu adore-as); a simples (simples?!) troca de olhares é a causa de uma catarse incontrolável (tenho a certeza de que você já passou por isso!) em meio a multidão que busca relaxar. O universo congela, o corpo congela, o cérebro congela. Definir? A mim parece ser complicado. Definir uma sensação é sempre complicado. Você lembra da última vez que sentiu isso? Claro que lembra! Esses momentos são sempre inesquecíveis: o universo se torna tão pequeno que as sensações se intensificam: a sensação de tremor é tanta (para onde foi a minha coordenação motora?!) que por consequência amplia a audição, pois só se escuta a batida do coração (aquele 'tum-tum-tum' calmo e denso); a saliva vai embora e o cérebro esvazia! É ... é assim com todos aqueles que sabem a real importância daquilo que foi vivido e dividido. A anestesia é natural (assim como aquele filme que fica passando no imaginário - bem devagarinho!!!). Natural para aqueles que vivem despidos de racionalidade. Já para aqueles que vivem por viver isso é apenas ... um encontro! A real importância da vida é a importância real que damos a ela!
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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