sábado, 16 de outubro de 2010

Para Dedé: hermanas, siempre!

Hoje a tarde teve uma melancolia diferente: uma mistura de saudade com reencontro. Seja lá o que isso quer dizer, está sendo muito bom, pois a semana foi um tanto quanto intensa e apaixonante. Muito metafórica? Aaaah, vamos aos fatos então!
Primeiro de tudo, a "bonitona" aqui teve de puxar o freio de mão; tudo por conta de um 'quase' ataque cardíaco (parece que foi isso) no feriado. Puxa, senti um medão terrível, uma sensação muito estranha que nem quero saber definir. Obrigada a ficar em casa fazendo repouso, começei a estudar para o processo seletivo que estava acontecendo na instituição. Ainda na dúvida, sentei, planejei e terminei o trabalho (obrigada pela paciência, Jana!) para apresentar e defender. Fui, apresentei e defendi. Yá! Aprovada (mas a ficha só caiu no outro dia), fui caminhando pela Gonçalves Chaves para ir atrás de outra avaliação médica e passei pela casa da mãe da minha irmazona que foi embora da cidade. Parei e chamei por ela. Yá! A chuzinha estava ali tomando um amargo. Coincidências ótimas da vida!
E hoje, especialmente, lembrei das nossas tardes de bobeira no Laranjal. Lembrei das tardes na orla com o amargo e as músicas alimentando a alma. Das conversas que tínhamos sentadas no Trapiche (hoje interditado), das macarronadas acompanhadas de um bom tinto, das dúvidas que resolvíamos juntas e, principalmente, das imensas gargalhadas proporcionadas pelas Patrícias que Papito e Dirçú permitiam. Ô tempo maravilhoso!
E sempre presente em várias situações fortes da minha vida. Companheira, acima de tudo. Sem aquela convivência devido à geografia, mas seguimos com o mesmo carinho e as mesmas afinidades. Uma amizade muito bonita, muito pura. Coisa rara!
Semana que vem estou aí amiga. Cheia de novidades. Cheia de saudades.
Faz o carreteiro que faz falta o teu tempero.
Deixa pra mim a macarronada porque te faz falta a gargalhada.

Heranças da vida!



"Deja que tus sueños sean olas que se van
libres como el viento en mitad del mar
creo que la vida es un tesoro sin igual
de los buenos tiempos siempre quiero más." (Sueños -- Diego Torres)

domingo, 10 de outubro de 2010

Todo se transforma -- Drexler

Hoje eu havia pensado em escrever algo muito lindo e muito perfeito. Mas não quero mais. Sabem o motivo? Tenho sonhado muito com sapatos. Sim, com sapatos. Será essa uma fixação nova? Seja lá o que isso queira significar, desencadeou um processo de futilidade e satisfação. Se isso tem algo a ver com vazio, não me importa: o que importa é que sinto uma sensação de mudança. E se alguém aí também sente algo assim, meu bem, podemos dizer que a culpa é da primavera. Como se a vontade de mudar tenha que ser justificada... Iá!

É, eu sei que isso tudo está muito filosófico, metafórico ou qualquer outra coisa. Mas eu falo de sonhos e sapatos: quer mais abstrato do que isso? Com tanta coisa para sonhar, sonho com sapatos! Poderia sonhar com coisas que queria dizer e não disse, com pessoas, com situações que não acontecem, com aquelas que queria que tivessem acontecido... ai, sei lá! com tantas milhares e zilhares de coisas: sapatos! sapatos! sapatos!

E quando eu souber o signifcado real disto, eu compartilho aqui. Aquele dicionário de sonhos está muito perfeito para o meu senso crítico. A bela adormecida já acordou. E faz tempo, Sr. Sapo.