sexta-feira, 2 de abril de 2010

Cha Cha Cha Moderno (Nei Lisboa)

E é nessas horas que percebemos a fragilidade da vida: numa hora estamos aqui, em outras não; numa hora estamos sozinhos, em outras acompanhados; numa hora estamos completos, em outras completamente vazios...
E é nesse vai e vem, vai e não vem que vamos nos encontrando, que vamos nos buscando. Eu e tu, tu e eu. Chegando bem perto de um nós. Conjugando e vivendo os verbos que vão aparecendo. Nos seus tempos perfeitos e imperfeitos; ajeitados com os pronomes que vão acompanhando.
E os caminhos se encontram, se desencontram e se reencontram. Quem somos e para onde vamos me parece complexo. Me importa mais viver e escolher ser feliz. O que é ser feliz eu também não sei. Então escolho estar alegre. Comigo, contigo, com todos; no presente e no futuro. Melhor ainda: escolho estar. Ser me parece ilusório. Pois, afinal de contas, o tempo é a ilusão que não volta mais, o tempo é ilusão em qualquer lugar!

2 comentários:

  1. gostei das tuas palavras... todas elas...

    e a vida é mesmo esse bailar... e o que nos resta é viver o precioso instante que é o agora ! ... e da melhor maneira possível !

    beijos

    ResponderExcluir
  2. Oi, Solange!

    Também penso em "bailar" quando penso sobre a vida!

    Volta sempre! Que bom que gotas dos meus escritos...

    ResponderExcluir